Análise da segunda temporada de House of the Dragon

[Contém Spoilers]

A segunda temporada de House of the Dragon chegou ao fim. 

Muitos episódios ficaram marcados por longos diálogos,  cenários repetitivos e pouca ação.

O esperado episódio "Queijo e Sangue", cuja expectativa era de ser o equivalente ao "Casamento vermelho" de Game of Thronnes, parece que não causou o mesmo impacto na audiência.

O Príncipe Targaryen, ou rei consorte, Daemon passou praticamente toda a temporada em Harrenhal, imerso em alucinações, enfrentando os próprios demônios e tentando conseguir um exército para lutar pelos Negros.

A grande luta travada entre os montadores de Dragão - o rei Aegon e seu irmão Aemond Targaryen versus a princesa Rhaenys Targaryen - foi emocionante. 

Enfim, o Norte apareceu. Vimos Winterfell e os Starks com todas as suas crenças e tradições. Foi, breve, porém marcante, a cena dos jovens Starks realizando um sorteio para decidir qual deles iria para Muralha e cumprir o dever de guarnecê-la. O Lorde de Winterfell, está longe de ser um Ned Stark, talvez pudessem ter encontrado um ator cujo rosto representasse melhor o Norte.

Mas o ponto alto da temporada talvez tenha sido a busca que a rainha Rhaenyra empreendeu por novos montadores de dragões - bastardos com sangue Targaryen - capazes de domar as feras e, assim, fortalecer seu poder de dissuasão.

É sempre interessante observar a relação dos Targaryen com seus dragões, como ocorreu nas cenas que antecederam a batalha entre a princesa Rhaenys e o rei Aegon com suas respectivas montarias.

A segunda temporada de House of the Dragon, ao que parece, não vai deixar muitas saudades. Entretanto, todos nós queremos que os próximos capítulos cheguem logo trazendo novas e boas surpresas, além de muita qualidade e emoções!